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O Grupo de Trabalho para o planeamento e operacionalização de centros eletroprodutores baseados em fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica apresentou, no dia 26 de junho, o relatório aqui com conclusões e recomendações aos membros do Governo responsáveis pelas áreas do Mar, da Energia e das Infraestruturas.
Neste relatório foi proposta, numa primeira fase, a disponibilização de uma capacidade até 3,5 GW em Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz que será sujeita a vários procedimentos concorrenciais, a abrir até ao fim deste ano, contribuindo assim para o objetivo definido até 2030 de uma capacidade de 10 GW.
Além disso, foi também apresentada uma proposta preliminar atualizada das áreas especializadas, que abrange os trabalhos da Comissão Consultiva do Plano de Afetação de áreas marítimas para a exploração de energias renováveis, bem como os contributos decorrentes da audição pública.
Não foram deixadas de parte, as necessidades de desenvolvimento das infraestruturas portuárias, sinalizando-se a premência da especialização de cada porto no suporte à construção e manutenção dos futuros parques eólicos. Para isto, foi destacada a importância de uma estratégia para a fixação da fileira industrial do setor, que já foi iniciada ao realizarem uma análise preliminar ao panorama nacional e internacional.
O Grupo de Trabalho irá continuar os trabalhos técnicos até ao final do mês de setembro, articulando a definição das áreas espacializadas para a produção de energia eólica offshore, a definição dos modelos de procedimento a utilizar e as necessidades de desenvolvimento das infraestruturas elétricas e portuárias.