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Na passada quinta-feira, dia 28 de novembro, a Administração do Porto da Figueira da Foz realizou a transferência do rebocador Cte. Rocha e Cunha para o estaleiro da Atlanticeagle Shipbuilding, libertando cais na marina de recreio para receber super iates, embarcações que têm escolhido a Figueira da Foz como destino.
Após vários anos de permanência do rebocador Cte. Rocha e Cunha naquele cais, pelo facto de a sua capacidade já não conseguir responder às exigências operacionais das manobras, que, entretanto, se realizam com navios tendencialmente de maior dimensão, a operação foi conduzida com o apoio do rebocador Monte de S. Brás, que auxiliou na movimentação da embarcação.
O rebocador Cte. Rocha e Cunha foi construído em 1963 nos Estaleiros Navais do Mondego, atual Atlanticeagle Shipbuilding, tendo sido a sua máquina principal de 396 HP fabricada no Reino Unido em 1962. O rebocador será submetido a uma intervenção inicial de manutenção no estaleiro, cuja duração estimada será de aproximadamente um mês, tendo como objetivo avaliar as condições da embarcação e definir o seu uso futuro.
A eventual preservação do rebocador Cte. Rocha e Cunha permitirá manter viva a memória desta emblemática embarcação, que desempenhou um papel crucial na operação portuária do porto da Figueira da Foz.
Com 23,8 metros de comprimento, 5,9 metros de largura e capacidade de tração de 9 toneladas, o rebocador Cte. Rocha e Cunha é um importante símbolo da história marítima da região.